Em novembro, durante a realização da COP30 em Belém, o Brasil se apresentará ao mundo com um dilema climático significativo: será o país que mais investe em novas fronteiras de petróleo na América Latina, enquanto também se destaca como uma das principais potências em bioenergia global. A Petrobras emerge como o símbolo dessa dualidade, representando os interesses tanto do setor fóssil quanto das energias renováveis.

Nos últimos dois anos, o Brasil tem avançado em suas iniciativas para explorar o pré-sal, ao mesmo tempo em que busca fortalecer sua posição no mercado de bioenergia, refletindo a complexidade de equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental. Essa situação levanta questões sobre o futuro do modelo energético do país e sua capacidade de conciliar a exploração de recursos naturais com a necessidade de uma agenda verde.