O Brasil se prepara para apresentar na COP30, que ocorrerá em Belém (PA), uma de suas principais vantagens na transição energética: os biocombustíveis. Essa estratégia ganha relevância em meio ao impasse entre os países membros da Organização Marítima Internacional (IMO) sobre o Marco Net-Zero, que tem como objetivo eliminar as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Os biocombustíveis, produzidos a partir de fontes renováveis, são considerados uma alternativa viável e sustentável para a redução das emissões, especialmente no setor de transporte. Com a crescente pressão global para a adoção de práticas mais ecológicas, o Brasil, que já é um dos líderes na produção de etanol e biodiesel, busca reforçar sua posição no cenário internacional.

Além disso, a discussão sobre a transição energética e o uso de biocombustíveis se torna ainda mais pertinente diante da necessidade de uma resposta coordenada às mudanças climáticas. O país planeja utilizar a COP30 como uma plataforma para destacar os benefícios dos biocombustíveis, não apenas como uma solução para a redução das emissões, mas também como uma forma de impulsionar a economia local e promover a segurança energética.

A expectativa é que, ao enfatizar a importância dos biocombustíveis, o Brasil possa conquistar apoio internacional e fomentar parcerias que fortaleçam a sua indústria energética sustentável. Com essa abordagem, o país não apenas se posiciona como um protagonista na luta contra as mudanças climáticas, mas também como um exemplo de inovação e compromisso com um futuro mais verde.