
A crescente utilização da inteligência artificial (IA) na produção de conteúdos tem levantado preocupações significativas entre os profissionais da comunicação. Embora a tecnologia tenha avançado consideravelmente, muitos especialistas afirmam que os textos gerados por IA frequentemente apresentam falhas, resultando em informações incompletas ou de baixa qualidade.
Esse cenário não apenas gera retrabalho para jornalistas e redatores, que precisam revisar e corrigir os conteúdos, mas também pode comprometer a credibilidade das instituições que os utilizam. A confiança do público nas informações veiculadas é um ativo valioso, e a disseminação de conteúdos com erros ou superficialidades pode prejudicar a reputação de veículos de comunicação e profissionais da área.
Além disso, a dependência excessiva da IA para a criação de textos pode levar a uma homogeneização das informações, onde a originalidade e a voz única dos escritores são sacrificadas em prol da eficiência. Para mitigar esses riscos, é fundamental que os profissionais da comunicação integrem a tecnologia de forma consciente, utilizando-a como uma ferramenta que complementa, e não substitui, o trabalho humano.
Diante desse panorama, a reflexão sobre o papel da inteligência artificial na produção de conteúdo se torna cada vez mais relevante, destacando a importância da supervisão humana para garantir a qualidade e a integridade das informações disseminadas.