O Maranhão se destacou na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada em Belém, demonstrando que é possível unir desenvolvimento e sustentabilidade. A Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), sob a liderança de Edilson Baldez das Neves, trouxe a voz da indústria local ao evento, reafirmando o compromisso do estado com a transição para uma economia de baixo carbono.

Edilson Baldez, que também ocupa o cargo de 2º diretor secretário da Confederação Nacional da Indústria (CNI), participou de reuniões com autoridades e líderes do setor produtivo. Ele enfatizou que o Maranhão não apenas acompanha as discussões climáticas, mas se posiciona como um agente ativo nas soluções globais. “Estar presente em um evento dessa magnitude reafirma que o Maranhão está engajado nas discussões sobre o futuro do planeta. A indústria deve ser parte da solução, investindo em inovação, sustentabilidade e inclusão social,” declarou.

Durante a COP30, Baldez visitou o estande da CNI, onde teve a oportunidade de conhecer iniciativas focadas em inovação, economia verde e saúde em situações de emergência climática. Ele também se reuniu com o governador Carlos Brandão e representantes dos governos do Maranhão e do Pará, promovendo um diálogo entre estados amazônicos para implementar políticas climáticas integradas e promover o desenvolvimento sustentável.

A programação do evento incluiu a inauguração do Museu das Amazônias, localizado no Complexo Porto Futuro II, com apoio do Governo Federal. Este espaço cultural abriga exposições de Sebastião Salgado e de artistas da região Norte, ressaltando a importância da arte e da cultura na valorização da Amazônia.

Entre as iniciativas práticas, o SESI lançou o Protocolo de Respostas às Emergências Climáticas por Inundação, inspirado nas enchentes históricas do Rio Grande do Sul em 2024. Além disso, foi apresentado o projeto Embarcação Saúde Conectada, que oferece atendimento médico a trabalhadores de indústrias ribeirinhas e comunidades isoladas da Amazônia, utilizando teleconsultas e exames via satélite.

Com essa participação, o Maranhão demonstra ao mundo que desenvolvimento e sustentabilidade podem coexistir. A presença da FIEMA na COP30 simboliza o comprometimento da indústria maranhense em construir um futuro mais limpo, resiliente e inclusivo.