Maternidade no Nordeste realiza coleta pioneira de células-tronco de placenta
19 de julho de 2025 / 11:02
Foto: Divulgação

A Maternidade Santa Isabel, localizada em Sergipe, realizou pela primeira vez a coleta de células-tronco da placenta logo após o nascimento de um bebê, um procedimento que ocorreu na quinta-feira (17). A iniciativa foi solicitada pela mãe da criança, Karla Cristina, com o objetivo de auxiliar no tratamento de leucemia do irmão mais velho do recém-nascido.

Karla enfrenta uma situação desafiadora desde 2020, quando seu filho mais velho foi diagnosticado com a doença. Após um longo período de tratamento, o menino alcançou a remissão, que é a fase em que a doença não apresenta sinais ativos. Contudo, em dezembro do ano passado, houve uma recaída, o que levou à necessidade de reiniciar as sessões de quimioterapia.

Com o retorno do tratamento, a família iniciou o processo de cadastro do novo bebê no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea), que tem a função de conectar pacientes a potenciais doadores compatíveis em todo o Brasil. Durante esse período, Karla descobriu que estava grávida novamente, trazendo uma nova esperança para a família.

A Maternidade Santa Isabel ressaltou que a coleta de células-tronco do cordão umbilical e da placenta pode ser utilizada em tratamentos futuros, como o transplante de medula, caso haja compatibilidade genética entre os irmãos. Essa prática representa um avanço significativo na área da saúde e no suporte a famílias que enfrentam desafios relacionados a doenças graves.