
A insegurança alimentar continua a ser uma preocupação no Brasil, especialmente no estado do Rio Grande do Norte, onde 29,4% dos domicílios relataram essa condição em 2024. Este número representa uma queda em comparação ao ano anterior, quando a taxa era de 33,7%, marcando a menor incidência na região Nordeste.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 371 mil residências potiguares enfrentaram algum nível de insegurança alimentar ao longo do ano passado. Apesar da diminuição, essa taxa ainda é superior à média nacional, que é de 24,2%.
O estado do Piauí lidera o ranking de insegurança alimentar no Nordeste, com 39,3% dos lares em situação vulnerável.
O levantamento do IBGE detalha que a insegurança alimentar pode ser classificada em três níveis:
A análise da insegurança alimentar é realizada por meio da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), que permite identificar e classificar as percepções das famílias sobre sua segurança alimentar e nutricional. Essa avaliação é feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
A pesquisa destaca que, embora o Brasil seja um grande produtor de alimentos, a insegurança alimentar persiste como um desafio significativo, refletindo a complexidade da situação social e econômica do país.