Uso de celular no estado do NE atinge 84% da população em 2024
27 de julho de 2025 / 21:42
Foto: Divulgação

O número de pessoas com 10 anos ou mais que possuem celular para uso pessoal na Paraíba alcançou 84% em 2024, um recorde histórico no estado, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última quinta-feira (24).

Esse crescimento é observado em quase todas as faixas etárias, refletindo a importância do celular na vida cotidiana da população. Em 2016, apenas 71,5% dos paraibanos nessa faixa etária tinham acesso a um celular, mas esse número cresceu continuamente, resultando em um aumento de 12,5 pontos percentuais nos últimos anos.

As informações fazem parte da pesquisa PNAD Contínua: Características de Tecnologia da Informação e Comunicação (PNAD TIC). O levantamento também revelou que o uso da internet no Brasil tem avançado rapidamente, com 69% de adesão entre os idosos.

Entre os adultos, a faixa etária de 25 a 29 anos se destaca, com 95% de penetração do celular, seguida pelos jovens de 20 a 24 anos, que apresentam 94,4%. Esses números colocam a Paraíba acima da média do Nordeste e muito próxima da média nacional, que é de 95,6%.

O crescimento no uso de celulares entre adolescentes de 14 a 19 anos também é notável, subindo de 78,5% em 2023 para 85,1% em 2024. No entanto, entre crianças de 10 a 13 anos, o cenário é diferente: após um aumento até 2022, o percentual de uso caiu, com 46,2% dessa faixa etária utilizando celulares em 2024.

Os dados também evidenciam a inclusão digital entre os idosos. O percentual de uso de celular entre pessoas com 60 anos ou mais subiu de 54% em 2016 para 66,5% em 2024. Apesar desse avanço, o índice ainda está abaixo da média nacional de 78,1% para essa faixa etária. Para o grupo de 50 a 59 anos, a Paraíba registra 85,3% de uso, enquanto a média nacional é de 92,4%.

Embora tenha havido progressos significativos em todas as faixas etárias, a Paraíba ainda está abaixo da média nacional de acesso a celulares, que foi de 88,9% em 2024. Contudo, o índice estadual está alinhado à média da região Nordeste, que também registrou 84% de uso.